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A Marco van Basten (peixe dourado) no dia da sua morte

 

Quando nadares pelas águas turvas do Nilo eterno,
Leva contigo quem todos os dias te alimentava de um frasco,
Com flocos coloridos e fedorentos que nunca provei (juro).

Agora, és só rumor do peixe que devorou os seus irmãos num frenesim canibal
E que dançava com quem via contorcer-se fora do aquário.
Olho para o frasco, que deixaste meio, e os flocos parecem agora manjar de faraós.

Jornadas épicas, amigo, e cuidado com os crocodilos.

 
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